domingo, 28 de dezembro de 2008

A ponte.



Dois garotos caminhavam, quando numa descompromissada conversa, um indaga o outro: "Pra quê aprender história?"
E ao passar por uma ponte o outro responde:
- Vê esta ponte?
- Claro que vejo, é grande o suficiente para isso.
- Sabe quem a construiu?
Insistiu o outro.
- Rum! Pra quê? Basta para mim saber que por ela posso atravessar o rio e pronto!
Retrucou o primeiro.
- E se ao pôr um fraco tronco de árvore sobre as correntezas d'água foi teu avô, com uma pinguela, que criou esta ponte?
- Se foi... que tem meu avô? Só por ser de minha família?
- Tem teu avô que da tua família, homem comum, mortal como você, pôde estabelecer uma ponte, que de pequena ficou grande, em que pessoas e pessoas chegam por ela aos seus
destinos. E dela se utilizam todos os dias, para chegar mais depressa, para matar a saudade da volta ou mesmo para um encontro. Feitos grandes ou pequenos.
- Se eu bem entendi, você quer me dizer que por conta de um homem, agora podemos escolher por onde ir?
- Mais que isso, ele decidiu passar por onde até então não podia.
No momento em que se compreende a história, ela te pergunta:
"você quer abrir caminhos?"



foto: copyleft for all, ou saque artístico.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Poema Triste

- Água, leite em pó
Gordura vegetal hidrogenada,
Liga neutra industrial
Saborizante milho verde(!).



[milho verde tem hífen?]

terça-feira, 15 de julho de 2008

"Existe uma coisa que não está escrita, nunca foi escrita, nem nunca será escrita em lugar nenhum."

Palavras sábias de um velho que comprava o jornal hoje cedo.