quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Isso tá puro?

quem me dera se não...


Arcoriris em quebrada de fim de tarde, comemorado on the rocks>
> estalos em fogo fino.


o azul safira não tem fim.

domingo, 18 de dezembro de 2011

बीके bikedriver

éirrefutávelqueeuescrevatudojuntoporcontadeexistiralgo nestecomputadorqueimpeçaqueeuescrevaemmeuidioma
issoinclusivereforçaoamorquetenhopormeugalegoportugués
tupinambá
sealguémsoubercomocorrijoissomesalvedessaprisãosemespaçoentrepalavras
बैक्सिद्रिवर
viuissointerrogação
nãoqueremmedeixardizerBIXEDRIVER




segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

re-coin [Ilha do Príncipe]

pela repetição dos incidentes
me obrigo a trazer coincidências.



Há algum tempo tenho voltado atenção especial à Ilha do Príncipe.

Em vista aérea, vista que sempre marcou minha memória e vinha no pensamento cotidiano quando não a via, tentei supor, que ali haveira alguma ordem.

A disposição das construções e da forma em que as pessoas aglomeram-se em áreas de relevos obtusos e escarpados. Pensei eu que haveria um formato ideal para aquilo, que não seria a realidade mas descreveria o resumo da forma. E que nela haveria muito a se corrigir, mas seria necessário errar primeiro.



Na construção do esquema habitacional, remontaria um pouco do comportamento expresso pelas estruturas físicas. Vieram-me as idéias da ilha ainda, mesmo que agora aterrada suas fronteiras aquáticas. Se portando com aversão ao externo, buscando proteção tendo um forte de muralhas, que parecem involuntariamente seguir o processo histórico da Ilha Vitória, ou quem sabe um processo natural de ocupação promovida pelos "sem lugar".
Sabendo da minha generalização absurda e irreal, busquei a imagem inspiradora daquelas impressões. E pude ver a impressão do radial permanece, devido ao relevo. Tornando nítido a guarda do miolo central mais ao alto.



É possível compreender um mínimo de ordem na ocupação, a partir dos grandes paredões habitados que cercam a Ilha do Príncipe. Porém a noção do amontoado de casas é inegável com certa proximidade.
A figura caótica e aleatória, proporciona uma paisagem de caráter orgânico, edificada de modo descentralizado e racional. Em constante processo, aquele bairro, chamado favela por alguns, é inacabado e se faz a todo momento, sendo então uma forma processo resultante das relações humanas que ali existem.


Procurei uma visão que me desse uma distância cercana, de um lugar que coexiste com aquele analisado. De dentro do bairro era extremamente difícil capturar uma imagem que pudesse me esclarecer um padrão de organização unitário e de grande escala.

Da rodoviária tive a possibilidade de registrar me baseando num traço, que da minha posição referente, pude notar ser central, habitando a margem de diversas edificações de forma retilinea e verticalizada. O acaso me trouxe essa linha.



Em pesquisa para sanar essa ausência de resposta quanto a ordem humana de ocupação daquele espaço, encontrei imagens que enriquecem a compreensão da organização do espaço urbano e da segregação consequente.


A questão continua em aberto, sendo uma análise ainda muito descritiva, como um ensaio contemplativo da paisagem urbana e e da organização espacial irregular humana.




esta última imagem obtida em: http://henrikcl.blogspot.com/2010/12/blog-post.html

sábado, 10 de dezembro de 2011

urban invader


leeg is leeg - vazio é vazio, por flats (on flickr).
UrbEx

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

chuva, furos e ausências: maté.

ligo o celular na tomada

"procurando
Carregando"

21:12

21:13

"VIVO
Carregando"


Uma criança me pergunta:
Como foi que chegou aqui? Foi ontem?
Me desculpe amiguinho, mas essa
é a parte que eu menos lembro.


Sem merchandising

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

miscelânea cumulativa

poor leno, gloomy, hipnotic,
visionary








Noite cheia de estrelas.
"deixo ao
acaso deixa
o destino qual
o seu nome diz
como eu te encontro
"

GUERRA DE ESPADAS
EM CRUZ DA ALMAS
AO SEÑOR DE LAS
CADENAS

domingo, 13 de novembro de 2011

calma das quebradas

uma marcha às tardes de domingo
e aos olhares mais longíncuos

ni distancias ni fronteras







segunda-feira, 31 de outubro de 2011

hieroglifos urbanos



"As ferramentas de sábios são analogias e enigmas"







.

domingo, 23 de outubro de 2011

T. avellanedae


pós-floração
, e seu curto período de secura, o ipê-roxo recobre-se de humilde folhagem, como uma leve penugem arroxiada. Renasce vagarosa em calmo esplendor, de folhas admiráveis tão quanto ou mais que as próprias flores. folha nova. miúdas. sem flor. ipê-una. caboré. guaraíba. peúva. piúva. lapacho. Tabebuia avellanedae. heptaphylla. impetiginosa.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tobacco.

Ela me deixa na bad.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nunca pára.







Vitória
intermeia rochedos
incrustada na pedra
como ostra, marisqueira
Aterrada por uma onda seca
apressada
e higienista

CWB
A cidade se revela ao olhos
pouco a pouco
Não adianta querer ir
a todos os lugares
ou seguir
qualquer tipo de guia
A cidade se desenrola aos seus pés
E não duvide
São eles que fazem o mundo girar

23.07.11

O rio resiste ao relevo que o impele
desejando caminho ao mar
E menea prazerosamente
resistindo a encontrá-lo
ROSÁRIO
Galpões, quadras, quadrados
Sem montes são retas
Quadradas como as calçadas
sem as ondulações
De uma cidade planeada
longe do mar
Ladrillos a vista
E um rio Paraná

06.08.11






sábado, 1 de outubro de 2011




Sentircidade ( ou 'da janela na cama')

Avenidas singelas
transmutam em
populosas vielas

O reflexo da cidade
Faz um céu
vermelho noturno
somado ao minério de fel

Leito no movimento
em despressa
torna quarto, quarteirão
sem deixar nenhuma fresta

De baixo, a visão
que se enrraiza na urbe
que do alto urge
e se torna imensidão...



07.2010

créditos a pedrê.

domingo, 18 de setembro de 2011

on

.


Os aviões, o trem, os carros

e toda poluição sonora da indústria.










I Primeiro
II Segundo
III Terceiro



maquinal.







quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vidro com óleo

ainda corta.







Hoje na condução, um tapa de realidade.
Indiscernível na multidão um homem dizia,
em voz alta:
"É...
Chegar em casa, tomar um banho,
comer o feijão com arroz,
fumar um cigarrim e dormir."

sábado, 10 de setembro de 2011

F.


Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.
.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.


[Me gusta cuando callas - Pablo Neruda]

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

somos






TAL COMO SOMOS




Sentimento tão estranho de pátria grande e ao mesmo tempo uma imensurável solidariedade com os povos.
Latinidade, um internacionalismo que precisa se afirmar e resistir enquanto nação.
( ou nações )



Sarça ardente

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

cardiocídio

Cquote1.svg Odi et amo. Quare id faciam fortasse requiris.

Nescio, sed fieri sentio, et excrucior.

(Eu a odeio e a amo, não me perguntem porque.

É a maneira que sinto. Isto é tudo e lastimo).

Cquote2.svg
Catulo

sábado, 27 de agosto de 2011

Ação como extensão dos corpos



Nossos agires, nossos modos de ser, se provocam. Ao tentar traduzir a gente se atrapalha. Nossos corpos se entendem.

O veículo é falho. As ações contrárias interessam os corpos.

É a observação nossa melhor conversa.


Secret Wisdom e a Galeria de Auroras



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Urbano way of life





Sossêgo: coisa que não sou.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tempestade de Vento




Sede minha calmaria

refugio de minha insanidade
queria ter-te de modo espaçado
esporádico
volta e meia porto
não te posso o tempo todo

lugar certo sempre hora
olha fala
passo lento

onde encontram-se os caminhos
em parada firme
Feito oásis de deserto

queria ter teu endereço
e chegar quando desse
sem avisar
numa casa em que sempre me espera
mas que também vive.




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

contar cantos I


Gualeguaychu

O povo do Entrerios

habita entre banhados
charcos, intermitencias

de agua e mato
Vivem uma vida úmida
árida e ilhada

de mirares distantes
vida morna y buena
de horizontes, en las manos
como o mate.





05.08.11



quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dê partida

as viagens...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiconauta

terça-feira, 12 de julho de 2011

Saudação de Cesária

Desgraça de frio na barriga.
O zunido de pressão que dá no ouvido,
dá no corpo todo.
A voz se acua, amansa.
Tudo culpa de um oi,
que soa mais como lança.

Não seria outra
a mais pura saudação,
salutar com calma esperança.

11072011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rendez-vous

o encontro




Um brinde às coisas simples ou pequenas
que podem virar-se em enormes problemas




porque uma borboleta que bate asas na china
pode causar uma revolução na américa do Sul


enveredemos a navegar
em ares distantes.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um atalho para o paraíso.



Aumentumútuo


[Sonia uma música digna de se trocar]
E eu disse: - Olha que chuva linda!
Ela vinha mansa...

E com o elogio, embevecida,
ela se enchia
e foi maior
e bonita.


Ela desfilava em água.
Para molhar,
pus minha àrvore na janela
________[e os galhos no ar

Arrebatado,

_____neste flerte gratuito.

Junto a ela, agora a mesma música,

________Não havia som melhor.

[Groove Armada - Inside my mind]







O Elogio ao ipê
e...








A projeção humana sobre o espaço






sexta-feira, 1 de julho de 2011

ônibus errado era a linha certa



Qualquer lugar

saturn








" - Radio reloj: una de la mañana"

segunda-feira, 20 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Amor de muito.mp3


Canto e contraponto

De Moraes

Ai, amante, espera um pouco
Deixa que se canse
Este desejo louco
De teu corpo
Deixa que se estanque
O canto rouco
De paixão
Que noite sem fim
Soluça em mim
Dilacerante
Sim, abranda as duras farpas
Nas mortais escarpas
Nos furores nossos
Porque, exausta carne
Nas sangrentas bodas
Só terás meus ossos
Saturnais destroços
Deste amor fatal

repito
desespero e curiosidade
terrivel como a verdade
S se faz cobra alada.

domingo, 12 de junho de 2011

Agora sei da bicicleta

11.06.10

a vida anda marcada por datas
mistura de deriva
com ruas precisas

o mar passaperto
e não esquece o dia mar


por favor não me atropele, vida






domingo, 29 de maio de 2011

As praças do tempo



Tem dias que se quer que passe rápido, outros que se quer devagar.
Às vezes eles habitam o mesmo endereço do calendário.


Brigitte Bardot olha, para frente e para trás.


Num tempo sem sono
Dias largos
Sustento-me de pé pelas faíscas
em polvorosa
Num curto durmo e te vejo
Sua ausência, quarentena
agora finda
o bloqueio
Faz tempo não te escrevo
Me andava tu tão desbotada
e só de aparecer
volto a tecer
poética
Inspiração injetada
Que poder contra o infértil
tem tal aparição simulada
Não é a tôa
chamar-se sonho.

[A brisa do crepúsculo]





quarta-feira, 18 de maio de 2011

A redata



Infértil, pena dura



Como ando maculado
sujo de mim

d
eixo a tinta deslisar

há tanto tempo
que isso não sai assim

preferia estar profano
sujo de mundo
como noutro dia li

e voltasse a doer

motor sem fim






Borboleta amarela
viaja na janela
ela não viu o ônibus

segunda-feira, 16 de maio de 2011

urbex




retornei a isto. psicogeografia pictográficos "por do sol do futuro" "gerard petremand" - papel rasgado ou mundo geografia. É COM prazer que vos apresento um novo mergulho sobre a cidade...




cyberpunk sob a urbe

o motor é de barro.

são tambores de chamada motores da força luz, jogando eletricidade nos terreiros, guitarras de feiticeiros, vibrando em baixo do som da avenida que surgiu de madrugada. são cabeças coroadas de fumaça de vulcão, e uns olhos de lua cheia na lagoa, é um milhão de pessoas no mesmo raio do sol e o baque dos pés no chão na noite inteira, chegou na tela do mundo, chegou na letra da mão, chegou no colo da fera, chegou no x da paixão, chegou no bico da faca, chegou no lixo da feira, chegou no arranco do grito, chegou no chão da ladeira, chegou um rosto e um nome nascendo dentro de mim, e continuando assim a vida inteira.
Abissal e os caboclos envenenados

terça-feira, 10 de maio de 2011

Zéfiro

como convoquei esta chuva,
sinto-me no direito anfitrião de apresentá-la
Nuvem
Fractus Nimbostratus


sede bem vinda.

[e lave tudo ao sair]










e é sinal de bom tempo, Cirrus

nuvens que não torrenciam
por conter em sua gênese

debilitada umidez



extrapontuando tempestades:..
Tapa na cara é Amor


nimbostratus: 2 - 3CM
cirrus: 1 - 4CH